Se divertindo no Pós-Apocalipse

Olá pessoas!
Na Sexta passada eu vi o filme Padre (resenha aqui), e devo dizer que o cenário mostrado me cativou mais que a própria história e os personagens. Ver vampiros sanguinolentos e mais parecendo criaturas que humanos amaldiçoados não é tão incomum assim (inclusive no cinema), mas com a modinha dos vampiros “sensíveis demais”, qualquer história que fuja do estereótipo criado por Crepúsculo já é um grande avanço (ou ao menos é algo que vale a pena dá uma conferida). E foi seguindo este pensamento que fui ao cinema ver Padre, e acabei me surpreendendo com um cenário rico e potencialmente interessante.

O filme mostra um mundo obviamente pós-apocalíptico, onde a sociedade humana ou é escrava da filosofia pregada pelos manipuladores da Igreja ou vive de maneira “pecadora” nas cidades espalhadas pelo grande deserto que o mundo se tornou. E neste contexto ainda existem os vampiros, os predadores naturais, e os Padres, os caçadores criados apenas para assassinar estes “lobos” e salvar os “cordeiros” de Deus. Ele ainda mostrar algumas cidades fora da última capital humana, o modo de vida dos humanos em ambos os contextos, apresenta as estruturas da sociedade vampírica e todo o resto. Não tem como não pensar em jogar um RPG em tal cenário, não é?

Está tudo muito bem descrito no filme, basta vê-lo umas 2 ou 3 vezes para captar todas as minúcias e preencher o restante das lacunas com o seu próprio gosto ou com a muita inspiração vinda de outras obras deste estilo ou do próprio manhwa que inspirou o filme. E que outras obras são essas? Ora, clássicos como Mad Max (o Padre traz um mundo similar em alguns aspectos) ou mesmo o controverso Eu sou a lenda (o vampirismo é uma doença que destruiu o mundo conhecido, mas ainda assim os vampiros mostrados neste são bem próximos no seu comportamento animalesco com os do Padre). E eu vou até mais longe, onde filmes Velho Oeste cabem também como inspiração, já que Padre tem um pouco do estilo.

Qualquer semelhança não é mera coicidência! XD

Seja como for, não se prenda apenas a proposta do filme. Misture a coisa toda como quiser, quem sabe até misturando zumbis no meio (ora, estamos falando de apocalipse, aridez, devastação e quase a total eliminação da humanidade, não é? Por que não por mais uns mortos-vivos?). O que importa no final é se divertir muito matando abominações com ou sem presas, gerar o terror psicológico da perda de recursos e entes queridos e, quem sabe, enlouquecer os personagens.

“Vamos juntos nesta estrada para o fim do mundo!”
Até and Bye...

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