Tsuchi Monogatari: Livro 1 – Vingança #02

Olá pessoas!
Mais um sábado, mais uma sessão de Tsuchi Monogatari, mais uma aventura épica! Sim senhores, o jogo segue numa velocidade da luz insuficiente rápida para os olhos treinados de um monge cego, com a fúria de um gentleman, carregado de sombras moldáveis e misteriosas, e agora com o olhar certeiro de um gato! Finalmente o quarteto fantástico de heróis está completo e todos compareceram. Como diria Yu-Gi: “É hora do duelo”!


O MESTRE SOBRE A TARTARUGA
Mestre Roshi
Após providenciarem um enterro simbólico para os moradores e amigos de Luang, o grupo seguiu viagem para Chiang. As terras do sul são tranquilas, mesmo mal havendo estradas. Viajando leves e poupando recursos, eles seguiram sem grandes problemas, parando em algumas poucas fazendas apenas para obter informação e um pouco de descanso. Após dois dias, eles chegaram até uma pequena comunidade de pescadores. Pela primeira vez Sir. Coxinha (Nachos) viu o mar, já aproveitando para aprender a pescar. Enquanto isso, Lee Sin (Joka) aproveitava para “achar” peixes.

Enquanto compravam mantimentos e descansavam, eles receberam uma visita bem inesperada. Um senhor idoso, de roupas leves e óculos escuros, chegou a costa navegando sobre o casco do que parecia ser uma tartaruga submersa. Somente com sua chegada a margem foi possível ver que o transporte na verdade era uma pequena tartaruga-ilha. Ele se apresentou como Roshi, um mestre respeitado em artes marciais. Percebendo que ali se encontravam poderosos heróis, ele os alertou sobre o inimigo que os aguardavam em Chiang e que, caso um dia precisassem, o procurassem para aprender mais sobre artes marciais. Além disso, quando já estava de partida, ele comentou para Kurosaki Shin (Leish) que um dia lhe perguntasse sobre os Kurosaki e Ishida. E assim o velhinho simpático seguiu seu rumo, assim como os nossos heróis.

O DÉSPOTA LORDE MING (ARCO DE CHIANG – PARTE 1)
Matamune
Transcorridos quatro dias ao todo, eles finalmente chegaram ao seu objetivo: Chiang. Logo na entrada, a presença ameaçadora de Sir. Coxinha acabou atraindo a atenção e o medo dos guardas locais. Mesmo educado, ele não conseguiu se comunicar muito bem, sendo auxiliado por Shin. Após muita conversa, eles finalmente puderam entrar, mas escoltados por dois guardas: o jovem Kora e o carrancudo Giro. Kora se demonstrou bem solícito a falar sobre a cidade enquanto eles andavam e, curioso como qualquer jovem, perguntou sobre os heróis. Estes, por sua vez, ficavam cada vez mais indignados com o que viam. Possuindo tantos kemonos quanto humanos, pelo que puderam perceber, a cidade tratava seus moradores feéricos como escravos ou bichos de estimação. A situação era tal que, ao perguntarem aos guardas sobre, eles responderam como se aquilo fosse algo natural, principalmente o inocente Kora. Revoltados, eles seguiram até o palácio-fortaleza onde esperavam ter uma audiência com Lorde Ming, o regente local e grande alvo das investigações que Coxinha deveria fazer.

Antes de entrarem no palácio, porém, Shin percebeu que uma sombra os seguia. Atraído, ele se afastou do grupo e encontrou um pequeno e raro kemono totalmente gato, de duas caudas, que o esperava num beco. Ao se aproximar, ele se apresentou como Matamune (TL) e disse que, ao perceber a entrada dos heróis na cidade, viu neles uma oportunidade para descobrir o que Ming estava tramando e confirmar se uma das kemonos que o regente mantinha como refém era de fato alguém que ele procurava já havia um tempo. Percebendo que ambos tinham objetivos em comum, eles formaram uma aliança. Não podendo entrar no palácio e arriscar ser visto, Matamune disse que ficaria nas proximidades, aguardando o retorno dos novos aliados após a reunião com o regente, mas atento a qualquer sinal de perigo.

Fumiko
No palácio, eles foram recepcionados por Chosei, conselheiro pessoal de Ming, e uma kemono gata misteriosa chamada Fumiko (usando uma coleira de jade). Sob a condição de Coxinha deixar sua clava sagrada na entrada do palácio com Kora e Giro, e apenas por ele pertencer a Ordem do Sol Ascendente, permitiu-se que eles se encontrassem com Lorde Ming. Ao entrarem no palácio, e com o retorno de Shin, eles avistaram Ming pela primeira vez. Poderoso em seu trono dourado e ostentando luxo em sua morada, Ming os recepcionou com desdém e arrogância comuns a um tirano. Num canto, um rurouni mercenário mantinha-se distraído, mas emanando uma aura de sanguinolência que Lee Sin pôde perceber. Alcançando o ápice de sua fúria e frustração diante de tudo que vira e ouvira, Sir. Coxinha leu uma carta escrita por ele para Lorde Ming, tecendo comentários like a gentleman que deixou o regente ofendido. E então o combate começou!

Lutando com todas as suas forças, usando de todos os seus recursos, gastando todo o XP que possuíam e com a ajuda de Matamune, o quarteto lutou bravamente contra o regente e seus servos: a kemono gata Fumiko com seus ataques paralisantes, o rurouni usuário de battoujutsu, o próprio Ming e seus ataques flamejantes, e os solados leais do Lorde. No final, parte da sala do trono foi destruída, Shin e Matamune caíram (Shin duas vezes!), mas eles conseguiram derrotar Ming. Porém, quando Lee Sin ia dá o golpe final, o general do regente, Dai Ren, finalmente apareceu com mais tropas, impedindo o monge cego. Sem escolha, Coxinha e Lee pegaram seus amigos caídos, Fumiko (que ficara inconsciente) e até o guarda Kora (que Lee derrubou no começo do combate).

Hikare
Fugindo como puderam da cidade e suas tropas, eles finalmente chegaram a costa do penhasco que ficava de frente ao mar, como Matamune instruiu entre seus lapsos de consciência. Saltando em direção ao oceano, eles trespassaram uma aura de camuflagem invisível e caíram em segurança num local protegido. Lá eles foram recepcionados por uma kyoshi (uma amazona oriental) chamada Hikare. Vendo que eles trouxeram Matamune, logo os viu como aliados. As tropas de Ming chegaram ao penhasco logo em seguida, mas nada viram e desistiram da busca naquele local. Emocionada, Hikare passou a tratar do machucado Matamune e, quando este acordou, logo tirou a coleira do pescoço de Fumiko. A serva de Ming acordou desnorteada, mas ao ver Hikare e Matamune os reconheceu imediatamente. Eles então haviam resgatado a refém que Matamune havia comentado: Dai Lin.

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