Resenha: Planeta dos Macacos 2

Olá pessoas!
Mesmo estando em Agosto, ainda dá pra dizer que é alta temporada de filmes lá nos EUA. Não é a toa que há muita coisa boa e ruim para ver no cinema nesta época. Assim, semana passada, pus minha máscara peluda para assistir a segunda parte da nova e já meio que anunciada trilogia de Planeta dos Macacos, “A Vida de Cesar”. E já adianto a minha torcida pelos macacos (morra escória humana!).

Eu nunca fui fã da franquia, diga-se de passagem, sendo mais um curioso do que outra coisa. E, claro, vi aquele filme horrendo do Tim Burton. Nada contra o diretor, mas ele não precisava ter se metido a fazer um filme sobre a supremacia símia, fechando-o com um final estúpido de tão ruim. Entretanto, anos depois, dei-me ao prazer de assistir o primeiro filme, o original de 1968, com sua trama bem construída e seu final inesperadamente inteligente. Meu interesse e conhecimento sobre Planeta dos Macacos morria ai, pois nunca fui além destes dois filmes, isso até assistir o de 2011. Tomado de surpresa com a qualidade da película, fiquei fascinado pelo universo apresentado e cativado pela história do jovem Cesar. Tudo se encaixava bem e gerou a fundação para o que estava por vir.

E se no primeiro filme temos a “Origem” de um novo líder, neste segundo temos o seu primeiro “Confronto”. Cerca de 10 anos se passaram desde o filme anterior e um vírus quase eliminou toda a raça humana. Os símios se multiplicaram e se tornaram fortes sob a liderança de Cesar, que amadureceu bastante. Eis então que as coisas começam a desandar quando um grupo expedicionário humano parte para a mata a fim de reativar uma antiga usina hidroelétrica e gerar energia para uma população de sobreviventes aflitos, topando com Cesar e seus asseclas no caminho, reascendendo antigas rixas e culminando num confronto. No meio de uma trama de confiança e traição, onde o “mal” se prova uma força além da espécie, ainda há o dilema do “Cesar pai” com seu jovem e rebelde filho que não aceita bem as escolhas do líder, deixando-se influenciar por um ódio que jamais vivenciou pelos humanos.




Nota 4 de 5.

No fim, um roteiro e personagem igualmente cativantes fazem você comprar a história de vida de Cesar e de todos a sua volta, cabendo aos humanos quase que um papel terciário e pouco expressivo. As cenas de ação são boas e temos até um duelo contra o vilão final. A música dá o clima certo às cenas e cada vez mais a tecnologia nos surpreende com a captura de movimentos. É um filme que merece ser visto no cinema e vai te deixar com o gostinho de quero mais (mesmo porque os macacos precisam dominar geral para que tenhamos a ligação com as histórias anteriores).

Até and Bye...

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